Boa tarde, gente bonita!

Faz tempo que não atualizo o blog, e senti que deveria vir aqui e explicar o sumiço e a demora nos lançamentos dos livros pra vocês, porque uma hora a vergonha precisa bater na minha cara, não é mesmo? É sim :v

Então, começando pelo básico, o que houve com o universo Totem? 

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E depois de um bom tempo longe do blog - para variar -, venho trazendo algo que pode ser interessante para os que anseiam pelos meus próximos lançamentos: uma postagem reunindo todos os projetos que, se os Deuses quiserem, conseguirei lançar ainda este ano! :D

Então, sim, posso ter ficado bons meses sem dar notícia alguma sobre os livros, mas tentarei compensar isso de uma só vez. \o/

Prontos? :)

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Oi, pessoal, tudo bem? :)



Faz algum tempo que não apareço por aqui, sei disso, e estou montando uma postagem que reunirá tudo o que aconteceu nesses últimos dois (ou três?) meses em que o blog ficou meio largado. 

Bem, como sabem, participei do projeto "Poem A Day" de Junho (ou Julho, não me recordo bem), e acabei por largar o desafio na metade por conta dos meus outros projetos, que necessitaram - e continuam, ainda bem - da minha atenção.


Não aceitando a derrota, cá estou eu novamente, dando início, com este post, ao desafio #PHPoemaDay do mês de Dezembro. 

Preparados? Espero que gostem! *-*


Renascer

O despertador toca. 
O Sol voltou a aparecer.
Depois de tanta dor, não achei que ele voltaria.
Tudo bem, é o começo de um novo dia.

Passei anos procurando, nem sei ao certo o quê.
Dei valor demais a algo que não viria a acontecer.
Esperei ser iluminado, como muitos já fizeram.
Fechei os olhos para os fatos: os monstros, eles rezam.

Tudo sempre partia, era isso o que eu via.
Enfatizava sempre as dores de quando eu perdia.
Carregava uma lanterna, embora vivesse sem pilha.
Tratava a solidão como a mais querida filha.

E então, com um flash, o tempo parou.
Percebi que, por minha culpa, todo o tempo fechou.
Não queria, antes, ouvir minha consciência.
Mas o Sol, majestoso, jogou no céu sua excelência.

Eu corri na neblina, procurando por saídas.
Já culpei os outros por minhas próprias caídas.
Eu busquei, por todo canto, algo a me encantar.
Até perceber, não tão tarde, que eu podia me iluminar.

Criei a noite, gerei as trevas, e culpei quem me olhasse.
E hoje vejo, com direito aos erros, que a luz do dia sempre renasce.


Ei, pessoal, tudo bem? :D

Hoje venho falar para vocês sobre dois eventos deste mês onde exibirei o Fúria dos Magos. \o/

O primeiro deles, que ocorrerá no dia 09 de Agosto, das 14:00 às 22:00 no Centro Educacional Azevedo Lima (São Gonçalo - RJ), é o Circuito Literário. O evento em comemoração ao aniversário de três anos do grupo Recicla Leitores, e contará com diversas outras figuras do mundo literário, como Renata Ventura e Marcia Rubim, além de contadores de histórias, música ao vivo e outras atividades bacanas.

Spoiler: vai haver o sorteio de uma caneca do Fúria dos Magos. ;)

(banner a ser exibido no evento)


O segundo evento acho que todo mundo conhece. >.< - Trata-se da 23° Bienal Internacional de São Paulo.
Estarei na estande da Garcia Edizioni (G671), autografando o Fúria dos Magos, no dia 28 de Agosto, das 15:30 às 18:30. Porém, o livro ficará disponível para venda durante todo o evento, ainda que eu não esteja por lá. *-*

Dica: voltarei no dia 29 para fazer compras e encontrar alguns leitores que não poderão ir no dia 28. Se for um destes e quiser pegar assinatura, é só avisar pelo facebook/twitter/email. \o/

"Nossa, Jorge. Você vai sortear uma canena no Circuito Literário. E a bienal? Não vai sortear nada?" - Sim, meu querido leitor, é claro que sortearei algo na bienal. >.< - Não direi tudo o que estou planejando, mas já temos uma caneca e um pêndulo (item usado pelos escolhidos durante o livro).



Bem, por enquanto é isso. :D - Espero que consigam ir nos eventos e, mesmo que não consigam comprar o livro, saibam que eu adoro bater um papo. <3 >.<

Ah, antes que eu vá, preciso dizer algo.
Lembram-se de A Pistoleira, da Saga Navilly Wood? - Pois bem. Trarei, em breve, notícias para vocês. *u*

Abraços! \o/



Tema do dia: Azul!
E nada melhor do que uma homenagem a um dos meus seriados preferidos, não é mesmo? ;)


Mais uma vez

Sei que já estive aqui.
Olhei estas mesmas flores, percorri estas mesmas quadras. Esperei você aparecer por esta mesma janela, como está fazendo agora.
Sei que o tempo não facilitou as coisas, também. Nós achamos que temos controle de algo, mas então... Mas então nós caímos. Somos obrigados, pelo mundo, a reconhecer e aceitar nosso devido lugar.
Ainda acordo procurando pelo que me foi tirado, não vou mentir quanto a isto. As pessoas podem me julgar por eu estar aqui, hoje, com esta trombeta, mas nenhuma delas compreende o quanto eu tive de me arrastar para conseguir ao menos abrir a porta de casa.
Sei que as vezes sou chato. Repito as mesmas histórias - meus próprios filhos já se cansaram delas. E quem os culpa? -, e pode me pegar meio triste vez ou outra. Não vou lhe contar o motivo, mas este você já sabe. Não vejo como algum dia conseguirei perder este sentimento.
Só peço que, como tantas outras vezes, me dê uma chance. Nos dê uma chance.
Pode não parecer, mas eu ainda preciso de alguém. Não suporto mais ouvir meus próprios passos. Fazem seis anos que o silêncio habita aquela casa.
Posso não saber tocar este instrumento, mas talvez você consiga. Sempre consegue tudo quando realmente o tenta, não é mesmo? 
Quero que o pegue. Mesmo que saiam ruídos monstruosos, eu não vou me importar. 
Mesmo que estoure os vidros de toda Nova York, não dou a mínima.
Tudo o que peço é que me dê algum som. Algum batimento. Algum beijo, ou qualquer coisa que esteja disposta a me dar.
Desde que seja você, eu não me importo.
Então abra a janela. Abra a janela e volte tantos anos atrás, na semana em que nos conhecemos.
Teríamos tantas histórias. Histórias ainda mais cabulosas do que as que compartilhamos com aqueles velhos amigos. - e, ah, que falta eu sinto de todos eles.
Poderíamos tentar, ao menos. Sim, houveram outras tentativas, mas agora... Agora é diferente.
Eu mudei. Nós mudamos.
Agora, sei que podemos fazer isto funcionar.
Tudo o que eu peço é que abra esta janela. Abra a porta, se assim preferir.
Só não me faça passar outra noite sozinho.

--


Bom, o tema de hoje é "pela sua janela". Pode ser que a imaginação tenha sentado para discutir comigo enquanto eu escrevia o texto.
Espero que gostem! :D


Guardiões

Há um emaranhado de fios bem perto de minha janela.
Aqueles pequenos tubinhos negros seguem para longe, passeando pelo resto da rua, parecendo flutuar por cima de minha casa.
É por eles que, inclusive, aqueles pequeninos animais se deslocam de um lugar a outro.
Você já deve ter visto um deles. Olhos redondos, aparência atenta e um chiado inconfundível. Normalmente não são vistos correndo sem uma companhia de sua mesma espécie, e estão sempre com pressa.
Mas... O que fazem os micos quando saem de nossa vista?
Certa vez eu os segui. Não imaginava que refazer os passos de animais tão pequeninos me mostraria uma faceta tão assustadora do mundo.
Como já devem imaginar, acabei em uma pequena floresta. Árvores altas me rodeavam e eu ainda podia ouvir, ao longe, o som dos cães de meu condomínio. Eles sempre se agitavam quando os mini-macacos passavam por ali.
Foi difícil manter o mesmo ritmo que eles. Em parte por toda a agilidade que aqueles primatas possuem e, em outra, eu tinha a impressão de que eles faziam de tudo para me atrasar. Pareciam querer que eu os perdesse de vista. É claro que, apesar de ter me cansado logo nos primeiros minutos, não desisti de seguí-los. 
O que pode ter sido um erro.
Chegamos a uma espécie de clareira. Deveria caber um shopping center ali, e eu não me lembrava de tê-lo visto durante todos os meus anos morando naquela área de Niterói. Quando notei, os micos já haviam descido dos galhos, e agora corriam para o centro do lugar.
Demorei mais que alguns segundos para compreender o que realmente estava acontecendo naquele lugar.
Surgindo do nada, representantes de algo que muito lembrava de homens adultos pôs-se no caminho dos primatas. Eles possuíam uma colocarão escura de pele, e eram cobertos por folhas amarradas umas às outras por finos cipós. A maioria carregava arco-e-flecha preso às costas, outros pequenos sabres desgastados. Mas, o que realmente chamou minha atenção, foram aqueles olhos em fenda, completamente avermelhados.
Tentei gritar. Certamente deveria ter fugido dali. Antes que eu me tocasse disso, vi que os micos também não eram mais os mesmos. Haviam crescido, ganhado músculos e um corpo ainda mais alto do que o meu. Pareciam gorilas-humanos, e não eram gordos como os de desenhos animados. Suas caudas inquietas estavam de dando nervoso.
Se bem que, naquele momento, eu estava apavorado demais para perceber qualquer que fosse o meu incômodo.
Arrastei-me para trás de um arbusto próximo quando o susto já não era meu maior problema. 
As criaturas conversavam agora. Não entendi perfeitamente do que se tratava - e, sim, elas o faziam em português -, mas pude notar uma voz rouca, esta vindo de um dos homens-folha, soltar algo como "eles destruíram nossa casa".
"nós já explicamos isto!", rebateu um dos micos. Este que, estando à frente dos outros, era o único possuindo a pelagem dourada. Não captei isto no mesmo instante, mas tratava-se do líder deles. Utilizava-se de um tom forte, predominante. Possuía certamente a voz de um rei. "Não podem matar os humanos desta forma."
O que ele disse? Matar os humanos?
"Derrubaram nossas árvores, Sár.", insistiu a criatura das folhas. "Se não os impedirmos agora, estas pestes levarão o mundo à um período negro. São egoístas, você sabe disto. Nós não podemos..."
"Não podem estar falando sério!", cortou Sár, o mico-rei. "Foram abençoados com uma nova dimensão. Toda a sua espécie agora habita o vale de Éden, e sabe que os humanos jamais conseguirão alcançá-lo. Por favor, Llyr, não nos force a ter de pará-los."
"Éden não é a nossa casa.", argumentou Llyr, o homem coberto por folhas. "Pode ser pura e livre de humanos, mas não é de onde viemos. Queremos nosso lugar de volta, Sár, e nós o teremos mais cedo ou mais tarde."
"Meu dever é proteger os brasileiros, Llyr. Infelizmente, terei de deixar nossa amizade de lado caso pense em continuar com este plano."
"Nossa amizade já não se mostra tão intocável, Sár-Allein.", afirmou Llyr de forma um tanto seca. "Tomarei de volta o Brasil. E, depois que tomar o seu lugar, visitarei a Águia americana, a Raposa canadense, o Camaleão mexicano... Não terá um único país que não saberá o nosso nome."
"Llyr..."
"Espalhem-se", gritou Llyr. Ele e seus seguidores, então, se metamorfosearam. Centenas de humanos transformando-se em compactas figuras aladas e voando para longe do cenário antes mesmo que os micos pudessem fazer alguma coisa a respeito. 
Sár não pareceu gostar muito disto. Ele estalou os dedos e os outros micos voltaram ao seu físico normal, dispersando-se rapidamente e escalando as árvores na tentativa inútil de tentar agarrar seus inimigos. Já irritado, o mico-rei cerrou os punhos. Ele correu para longe, deixando-me sozinho na clareira com pensamentos confusos sobre o que havia sido aquilo. Mas, antes de partir, ele deixara uma ordem clara aos seus amigos:

"Capturem os pombos!"

--



Dentre tudo isto...

Palavras indo de encontro ao papel, preparando-se para levar um pouco mais de vida à vida das pessoas. Novos mundos, novos amigos, novas sensações e aventuras impossíveis. Tanta cor invisível, tantos gritos silenciosos. Tanta imaginação. Dentre tudo isto, esta é a minha paixão.

Páginas abarrotadas, contagiadas de letras, orações. Histórias inigualáveis, aterrorizantes, repletas de emoção. Experiências fictícias, embora úteis no dia a dia, com amigos que facilmente nos levam aos seus palácios. Dentre tudo isto, esta é a minha paixão.

Figuras já antigas, agitando minha vida. Me ensinando a ser forte, praticar o bem aos que não gostam de fazê-lo. Deuses já antigos, por muitos esquecidos, com conselhos tão poderosos quanto os olhos do próprio Hórus. O sol, o mar, o amor, a floresta. A vida, a Mãe, o Pai, a união, a magia. Dentre tudo isto, esta é a minha paixão.

Aquele homem louco de terno, viajando na caixa azul com uma jovem loira. Quem sabe pra onde estão indo? E, em que ano tentarão nos contatar?; O capuz preparando suas flechas, mal sabendo todas as reviravoltas que viriam a acontecer. Ele pensa que a ilha foi seu inferno. Agora vê, porém, que seu azar foi ter escapado do lugar.; E aquele adolescente sendo possuído, matando a namorada do melhor amigo? Aquilo foi um lobisomem? Um lagarto? Um druida?; Dentre tudo isto, esta é a minha paixão.

Mas há você, também, que provavelmente não lerá isto tão cedo. Eu não sei quem você é, mas acredito que exista - ou prefiro acreditar -. Como vou lhe descrever sem nem ao menos saber como é? Não há como. Sinto muito por isso, e não se sinta como uma alma ignorada. Tudo o que posso adiantar é que, dentre tudo isto, você é a minha paixão.

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Sem enrolar, o tema de hoje é espelho. :)


Rachaduras 

Não toque!
Veja, tema, cheire, qualquer coisa, mas não toque no espelho!
Ele esta aí, esperando uma baixa sua. Apenas aguardando um pequeno descuido para que consiga roubar a sua vida.
Por qual motivo acha que ele aparece toda santa vez que você se aproxima de um espelho?
Mantenha-se afastado das rachaduras.
Para sua própria segurança, é bom que não caia nas mentiras silenciosas do reflexo.
Quando vai entender que ele quer se apoderar do seu corpo?
Passou toda a sua vida preso aos seus movimentos, tendo de repetir cada tique nervoso feito por você. Realmente acha que ele não te odeia?
Já reparou em como ele te olha quando você está prestes a se afastar?
Já percebeu quanto ódio ele guarda nos olhos, sempre que sente que ficará sozinho outra vez?
Eu volto a pedir: afaste-se do espelho!
Meus amigos já foram pegos, meus conhecidos não acreditam em mim, Mas eu sei que você é forte.
Pare e pense. Reflita. Não se deixe ser enganado.
Não toque na rachadura!

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Oi, gente! :D
Como informado ontem, este mês estou participando de um projeto bem legal. O assunto do primeiro dia foi auto retrato (clique aqui para ler o texto). Hoje o tema é o céu. Admito que a dificuldade com este foi ainda maior do que a com o anterior. Mas, finalmente, consegui. :)


Azulão

O que tem no céu hoje?
Não foi muito fácil para mim notar. Não na primeira tentativa, pelo menos.
Digo, eu reparei em tudo. O azul o dominando, as nuvens correndo para a esquerda. Não encontrei o sol, mas sabia que ele estava se escondendo em algum canto.
Mas... No que eu realmente reparei?
Será que simplesmente olhei as figuras lá no alto, ou finalmente compreendi a beleza que há nelas? - Esta é a minha dúvida.
Todos os dias olhamos para o céu, mesmo que por um único segundo, e não percebemos o quão grandioso é aquilo. Estamos tão abarrotados de tarefas, mantendo pensamentos materiais e depressivos, que esquecemos de contemplar uma das únicas coisas que nós podemos ter certeza que nunca nos abandonará.
Ora, podemos trocar o círculo de amigos. Por vezes nos mudamos. Vamos para outro estado ou, quem sabe, país. Substituímos o emprego, os hobbies, os amores. Mas o céu? Ele está sempre lá.
Pode não carregar o mesmo azulão de hoje, ou o cinza nublado de ontem, mas sempre será o mesmo. Um só gigante, nos olhando todos os dias, acompanhando cada movimento que fazemos. Deve ser chato para ele, não acha? Principalmente quando deixamos de elogiar sua beleza.
Se olhássemos bem a fundo, veríamos. Notaríamos tudo o que as nuvens são capazes de nos dizer com toda aquela mutação calmante. Perceberíamos como todo aquele azul - ou cinza, ou negro, ou como o céu estiver nesta data - poderia nos ensinar sua tranquilidade milenar.
Pedimos por um sábio, alguém que nos ensine a controlar o amor e a maldade, que tire as sombras de nossa alma, e ignoramos a figura mais inteligente que nos foi concedida.
O céu me ensinou a abrir os olhos. E, hoje, eu finalmente o fiz.

--

Então, gente, é isso. :)
Espero que tenham gostado, e até amanhã!


Olá, pessoal!

Este mês farei parte de um projeto chamado "PH Poem a Day". Não sei exatamente quem tomou a iniciativa de levar esta ideia para frente, mas devo dizer que estou muito ansioso por cada um dos desafios.

 - Então, o que é o PH Poem a Day?

Consiste em criar textos diários durante todo o mês de Junho, pegando temas pré-definidos para cumprir o desafio.


Hoje, como podem ver na imagem acima, têm como tema o auto retrato, e admito que talvez seja um dos mais difíceis para mim. Mas, como é exatamente disso que se trata o projeto Poem a Day, vamos lá! :D

Ambiguidade

É fácil passar para o papel tudo o que eu sinto sobre mim. Identificar os sentimentos, isto sim é praticamente impossível.
Gosto do dia, mas amo a noite. Louvo o Sol, mas contemplo a Lua.
Sou das trevas, onde há luz. Sou o deserto, repleto de água.
Gosto de ler, e também de assistir. Com certeza escrever, e tudo o que há aí.
Posso ir nadando, como faz todo mundo. Mas pra que o faria, se consigo voando?
Não gosto do escuro, principalmente por sua claridade. Espelhos, então, são reflexos da maldade.
Sou solitário, não grude em mim, mas ficar sozinho é o meu maior medo.
Tenho ciúmes, não consigo esconder. Odeio ciumentos, não consigo entender.
Sou o meio termo, o que olha pros dois lados. Mas como sair daqui, se não sei por onde ir?
Acredito no amor, é uma dádiva afrodisiaca. Mas não acho que aconteça, não no mundo das guerras em que vivemos. Ainda assim, sei que o amor é a salvação. Mas, se existe, onde está minha porção?
Faço drama, na maioria das vezes, tentando me proteger. Melhor usar para brincadeiras, do que para machucar você.
Uso a verdade, e a mentira. Honestidade e um grupo de máscaras.
Sou confuso, mas bastante centrado. Se for imitar meus movimentos, não olhe só para um lado.
Não tenho pena, não consigo sentir. Muitas vezes choro só por ver você cair.
Eu sou simplesmente eu, e eu sou outra pessoa. Mas talvez seja o mesmo, diferente de alguma forma.

--

Bem, este foi o primeiro texto do mês. :)
Não sei se ficou exatamente bom - ou se ficou compreensível -, mas é assim que me vejo. 
Espero que gostem, e até amanhã! \o/